Nesta quarta (22), os estudantes-atletas subiram ao pódio com vitórias nas séries prata e bronze
Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF, enviado especial a Uberlândia (MG)

No wrestling, o Distrito Federal foi destaque graças ao desempenho dos jovens atletas | Foto: Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF.
Luta e técnica levaram estudantes-atletas da luta olímpica para o pódio. No wrestling, o Distrito Federal mostrou força ao conquistar medalhas na série prata e bronze, representando o início de uma nova fase de destaque da capital na competição. Realizados em Uberlândia (MG), os Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) 2025 reúnem atletas de todo o país em uma celebração do esporte e da educação.
O desempenho foi visto como um avanço importante pelos técnicos Coach Neto e Rodrigo Virmond, que destacaram a dedicação e o potencial dos estudantes-atletas, de 12 e 13 anos.
“Foi uma competição muito difícil, mas os alunos se superaram. Estamos no começo de um novo trabalho, e esses resultados mostram que estamos no caminho certo. A expectativa é continuar evoluindo e, no próximo ano, buscar medalhas na série ouro”, disse Coach Neto.

O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata | Foto: Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF.
Foram vencedores os estudantes Fernanda Gonçalves Valente Carneiro, 14 anos, da escola SEB AZ Brasília, e Francisco Neto, 13, da Católica de Brasília, ambos com medalha de bronze série prata. O estudante cubano Luiz Gilberto Muniz Guerra, de 12 anos, aluno do CEF Lobo Guará (Riacho Fundo II), conquistou a medalha de ouro na série prata. Morando há três anos no Brasil, ele começou nas artes marciais ainda na infância, em Cuba.
“Eu comecei na luta com quatro anos, lá no meu país. Agora é treinar muito para garantir o ouro na série ouro no próximo ano”, contou o atleta.

O chefe da delegação do Distrito Federal, José Flávio da Silva, e o aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I), Roberto Vieira da Silva Neto (Robertinho), de 12 anos, que garantiu a medalha de ouro na série bronze | Foto: Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF.
Família presente
A trajetória dos jovens atletas também é marcada pelo incentivo familiar. O técnico e pai, Roberto Vieira da Silva Júnior, comemorou a conquista do filho, Roberto Vieira da Silva Neto, de 12 anos, aluno do Colégio Vitória Régia (Riacho Fundo I – Unidade 5), que garantiu a medalha de ouro na série bronze.
“O Robertinho começou a treinar com dois anos e sete meses, no judô. Com três anos e meio já estava no jiu-jitsu. Sempre procurei fazer um trabalho forte de quedas com ele, e o professor Neto propôs levá-lo para os Jogos Escolares lá em Brasília”, relatou.
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A dona de casa Irani Silva do Nascimento também acompanhou com orgulho a estreia do filho, Pedro Henrique do Nascimento Vitorino, nos Jogos Escolares. Ela contou que o esporte entrou na vida do menino aos nove anos, quando ele recebeu orientação médica para praticar atividades físicas. Depois de experimentar futebol e tênis, Pedro se encontrou nas artes marciais, começando pelo judô e, mais tarde, chegando ao wrestling, onde destacou-se como um jovem atleta promissor.
“Está sendo uma experiência incrível acompanhar meu filho e toda a equipe em uma competição nacional. O esporte transformou a vida dele e abriu novas oportunidades. É muito gratificante ver o esforço dele sendo reconhecido”, afirmou Irani.
Habilidades na luta e na arte
A estudante Ana Luiza Costigan,13 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá, também representou o DF na série bronze. Apesar de não ter conquistado medalha, ela mostrou que seu talento vai muito além da luta olímpica.
“Faço muita coisa legal desde pequena. Cresci fazendo esporte desde os cinco anos de idade, e atualmente faço ginástica rítmica, karatê, wrestling, balé, danças urbanas e hip hop”, contou Ana Luiza.

Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David (irmão), acompanharam cada luta de Ana Luiza| Foto: Ícaro Henrique, Ascom/SEDF.
A atleta ressaltou ainda a importância do apoio familiar em sua trajetória esportiva. Presentes pela segunda vez na competição, Angelina Dias da Silva (mãe), Ronaldo da Costa David (pai) e Carlos Eduardo Costigan Dias David, seu irmão de 15 anos, acompanharam cada luta de perto.
“A minha família sempre me apoia muito. Eles estão comigo em todas as competições e me incentivam a continuar. Fico muito feliz de tê-lo por perto, porque isso me dá mais força para lutar e fazer o que eu amo”, disse a estudante.



